Vida curta tem as rosas
Vida curta tem as rosas
Mesmo lindas como são
Na primavera elas se exibem
Com os perfumes que exalam
Ficam até mais formosas
E as que caem enfeitam o chão
Sempre são admiradas
Pela beleza que tem
Já quando botão
Estão sobre o olhar de alguém
Pelo beija flor é sugada
E pelas mãos malvadas também
Elas enfeitam os banquetes
As igrejas porém
São jogadas nos tapetes
E nas pessoas também
Admiram mais não a preservam
A beleza que elas tem
Sempre as vejo nos galhos
Com o vento balançando
Parece até crianças
Quando no parque estão brincando
Querendo voar como os pássaros
E a natureza enfeitando
Cada rosa têm seu preço
É enorme a variedade
Em formato diferente
Elas enfeitam a humanidade
Eu não sei a qual mereço
Mais delas levarei saudades
Só mesmo a natureza
É quem da seu real valor
Para ela todas têm beleza
E nem distinção de cor
Quando leva o que é dela
Outras nascem com mais vigor
Nem todas flores são rosas
Muitas tem nome de mulher
Tem Margarida e Amélia
Hortênsia e bem me quer
As verdadeiras enfeitam a natureza
As outras é simplesmente o que é
Se as rosas falassem
Que tristeza não teria
Vendo-se tão bela e perfumada
Para morrer em poucos dias
Ainda que se humilhasse
A morte não evitaria
No dia que eu parti
Façam das rosas meu véu
Para o seu perfume sentir
E o sabor do seu mel
Pra minha alma suavizar
E semear, suas pétalas no céu
Adeus rosas, adeus flores
Adeus cravo, adeus botão
Vocês são os meus amores
E no meu túmulo nascerão
Permanecerão os seus valores
Dentro do meu coração
Poeta: Agenor Otávio Oliveira
Vida curta tem as rosas
Mesmo lindas como são
Na primavera elas se exibem
Com os perfumes que exalam
Ficam até mais formosas
E as que caem enfeitam o chão
Sempre são admiradas
Pela beleza que tem
Já quando botão
Estão sobre o olhar de alguém
Pelo beija flor é sugada
E pelas mãos malvadas também
Elas enfeitam os banquetes
As igrejas porém
São jogadas nos tapetes
E nas pessoas também
Admiram mais não a preservam
A beleza que elas tem
Sempre as vejo nos galhos
Com o vento balançando
Parece até crianças
Quando no parque estão brincando
Querendo voar como os pássaros
E a natureza enfeitando
Cada rosa têm seu preço
É enorme a variedade
Em formato diferente
Elas enfeitam a humanidade
Eu não sei a qual mereço
Mais delas levarei saudades
Só mesmo a natureza
É quem da seu real valor
Para ela todas têm beleza
E nem distinção de cor
Quando leva o que é dela
Outras nascem com mais vigor
Nem todas flores são rosas
Muitas tem nome de mulher
Tem Margarida e Amélia
Hortênsia e bem me quer
As verdadeiras enfeitam a natureza
As outras é simplesmente o que é
Se as rosas falassem
Que tristeza não teria
Vendo-se tão bela e perfumada
Para morrer em poucos dias
Ainda que se humilhasse
A morte não evitaria
No dia que eu parti
Façam das rosas meu véu
Para o seu perfume sentir
E o sabor do seu mel
Pra minha alma suavizar
E semear, suas pétalas no céu
Adeus rosas, adeus flores
Adeus cravo, adeus botão
Vocês são os meus amores
E no meu túmulo nascerão
Permanecerão os seus valores
Dentro do meu coração
Poeta: Agenor Otávio Oliveira