TRIBUTO À ALGUÉM QUE PARTIU
Homenagem ao centenário do Poeta Zé da Luz
I
Saudoso poeta Zé da Luz
O seu trabalho não foi em vão
Nasceste com o dom de ser poeta
E com muita inspiração
As suas poesias são recitadas
Em todos recantos da nação
Engrandecendo a sua terra
Que temos orgulho de ser filho dela
Te reconhecemos como irmão
Morreste chamando por ela
Que tanta beleza se encerra
Itabaiana do meu coração
II
Itabaiana foi o seu berço
Essa é a verdade eu assumo
Homenageaste com suas poesias
E foste negado para o tumulo
Foi por demais criativo
Além da imaginação
Foi o único poeta do mundo
Que fez a terra cair no chão
Certo dia ele desejou
Transformar-se em um caçote
Para ver as moças nuas
Na cacimba tomando banho
A mais bela e a mais forte
III
Indo visitar Puxinanã
Lá houve uma festa na roça
Conheceu as três irmãs
A mais velha era Maroca
Que tinha sobre os peitos
Dois cuscuz de mandioca
Foi ai que o poeta conclui
Desejando morrer agarrados nos braços
Da dona dos dois cuscuz
IV
Estando no Rio de Janeiro
De vez em quando escrevia
Às vezes para alguns amigos
Também para sua família
Mais a sua prioridade
Sempre foi a poesia
Escreveu tantos poemas
Que só ele mesmo sabia
E a saudade da terra
Era o que mais lhe doía
V
Não demorou muito tempo
Uma doença apanhou
A condição financeira era fraca
E o poeta não se tratou
Sua lembrança valeu a pena
Falando de quem lembrou
Homenageou a sua terra
Que a mesma lhe consagrou
Dando o seu ultimo suspiro
Ainda baixinho falou
Diga ao povo de Itabaiana
Que estou morrendo de saudade
E nunca mais voltou
VI
Parabéns Zé da Luz
Sua literatura foi de grandeza
Vai perdurar como uma fonte
Que sobre a natureza se espelha
Até no seu último adeus
A saudade não convenceu
O tamanho de sua tristeza
VII
Cem anos se passaram
Mas seu poema não passou
Parabenizo os itabaianenses
Que a cultura incentivou
Lembrando o centenário do poeta
Com sua linguagem analfabeta
Hoje repetidas por doutor
VIII
Deixo o meu abraço
E minha reflexão
Reconhecer os filhos da terra
É uma obrigação
Se forem em vida é melhor
Antes de se transformarem em pó
E vivendo com razão
Itabaiana-PB, 29 de março de 2004
Autor: POETA AGENOR OTÁVIO OLIVEIRA
Homenagem ao centenário do Poeta Zé da Luz
I
Saudoso poeta Zé da Luz
O seu trabalho não foi em vão
Nasceste com o dom de ser poeta
E com muita inspiração
As suas poesias são recitadas
Em todos recantos da nação
Engrandecendo a sua terra
Que temos orgulho de ser filho dela
Te reconhecemos como irmão
Morreste chamando por ela
Que tanta beleza se encerra
Itabaiana do meu coração
II
Itabaiana foi o seu berço
Essa é a verdade eu assumo
Homenageaste com suas poesias
E foste negado para o tumulo
Foi por demais criativo
Além da imaginação
Foi o único poeta do mundo
Que fez a terra cair no chão
Certo dia ele desejou
Transformar-se em um caçote
Para ver as moças nuas
Na cacimba tomando banho
A mais bela e a mais forte
III
Indo visitar Puxinanã
Lá houve uma festa na roça
Conheceu as três irmãs
A mais velha era Maroca
Que tinha sobre os peitos
Dois cuscuz de mandioca
Foi ai que o poeta conclui
Desejando morrer agarrados nos braços
Da dona dos dois cuscuz
IV
Estando no Rio de Janeiro
De vez em quando escrevia
Às vezes para alguns amigos
Também para sua família
Mais a sua prioridade
Sempre foi a poesia
Escreveu tantos poemas
Que só ele mesmo sabia
E a saudade da terra
Era o que mais lhe doía
V
Não demorou muito tempo
Uma doença apanhou
A condição financeira era fraca
E o poeta não se tratou
Sua lembrança valeu a pena
Falando de quem lembrou
Homenageou a sua terra
Que a mesma lhe consagrou
Dando o seu ultimo suspiro
Ainda baixinho falou
Diga ao povo de Itabaiana
Que estou morrendo de saudade
E nunca mais voltou
VI
Parabéns Zé da Luz
Sua literatura foi de grandeza
Vai perdurar como uma fonte
Que sobre a natureza se espelha
Até no seu último adeus
A saudade não convenceu
O tamanho de sua tristeza
VII
Cem anos se passaram
Mas seu poema não passou
Parabenizo os itabaianenses
Que a cultura incentivou
Lembrando o centenário do poeta
Com sua linguagem analfabeta
Hoje repetidas por doutor
VIII
Deixo o meu abraço
E minha reflexão
Reconhecer os filhos da terra
É uma obrigação
Se forem em vida é melhor
Antes de se transformarem em pó
E vivendo com razão
Itabaiana-PB, 29 de março de 2004
Autor: POETA AGENOR OTÁVIO OLIVEIRA