Entre as Nuvens
I
As nuvens são véus do firmamento
Levadas em todas direções
Soprada pela força do vento
Atravessando mares e regiões
Que se apagarão com o tempo
Como as sombras das ilusões
II
São brancas como algodão
Sua sombra a terra esfria
Se apagam na escuridão
Mas surge no outro dia
É a transformação da natureza
Como um passo de magia
III
Elas encobrem o sol
A lua e as estrelas porém
Sempre existem outras ao seu redor
Mas existe dia que não tem
Manda chuva pra terra
E devolve ao mar também
IV
Vejo-as ficarem escuras
As vezes um pouco cinzenta
São aquecidas pelo sol
E em chuva se complementam
A sua altura não tem limite
E a natureza regimenta
V
De vez em quando ficam paradas
Que dá pra gente admirar
Tornando-se muito engraçadas
Pela maneira de se encontrar
Ficam uma empurrando a outra
Como querendo se abraçar
VI
Quando elas vão encontrando-se
Transformam-se em imagens engraçadas
É um desenho animado passando
E aos poucos são desmanchadas
Tudo na ilusão de óptica
Do que a gente imaginava
VII
Elas nos protegem dos raios solar
E as plantas também
Jamais deixarei de admirá-las
Pela ornamentação que fazem
Enfeitando o universo
Em suas contínuas viagens
VIII
Toda maravilha do mundo
Foi o criador que nos deu
Ele mostra essa beleza
Até num sorriso seu
E o poeta nessa história
Entre as nuvens se escondeu
Poeta: Agenor Otávio Oliveira
I
As nuvens são véus do firmamento
Levadas em todas direções
Soprada pela força do vento
Atravessando mares e regiões
Que se apagarão com o tempo
Como as sombras das ilusões
II
São brancas como algodão
Sua sombra a terra esfria
Se apagam na escuridão
Mas surge no outro dia
É a transformação da natureza
Como um passo de magia
III
Elas encobrem o sol
A lua e as estrelas porém
Sempre existem outras ao seu redor
Mas existe dia que não tem
Manda chuva pra terra
E devolve ao mar também
IV
Vejo-as ficarem escuras
As vezes um pouco cinzenta
São aquecidas pelo sol
E em chuva se complementam
A sua altura não tem limite
E a natureza regimenta
V
De vez em quando ficam paradas
Que dá pra gente admirar
Tornando-se muito engraçadas
Pela maneira de se encontrar
Ficam uma empurrando a outra
Como querendo se abraçar
VI
Quando elas vão encontrando-se
Transformam-se em imagens engraçadas
É um desenho animado passando
E aos poucos são desmanchadas
Tudo na ilusão de óptica
Do que a gente imaginava
VII
Elas nos protegem dos raios solar
E as plantas também
Jamais deixarei de admirá-las
Pela ornamentação que fazem
Enfeitando o universo
Em suas contínuas viagens
VIII
Toda maravilha do mundo
Foi o criador que nos deu
Ele mostra essa beleza
Até num sorriso seu
E o poeta nessa história
Entre as nuvens se escondeu
Poeta: Agenor Otávio Oliveira