Considerações do Poeta Agenor Otávio
Na verdade, as boas coisas sempre acontecem pela vontade de Deus. Por exemplo este livro que escrevi.
As vezes fico pensando... Será que sou descendente de Abraão? Por que ele começou uma vida nova aos seus noventa e nove anos; gerou família, teve revelações de Deus e muito mais. Através de sua obediência conquistou o paraíso.
Considero como coincidência; Hoje aos meus sessenta e sete anos, consegui escrever esse humilde livro, onde registro o passado e o presente da minha terra em poesias. Além de outras, onde me inspirei na natureza e também no romantismo.
Nessa oportunidade, é louvável relembrar o nome dos meus saudosos pais que já partiram; Odilon e Leonel, o que me criou; Anália minha mãe biológica que não conheci, Cila a minha segunda mãe; não deixo de lembrar os irmãos, José, Maria e Dezinho, todos permanecem em meu coração; e já cumpriram sua missão.
Os que estão presentes recebam o meu afeto; principalmente os meus filhos, nomes que foram citados em outras páginas. Um abraço fraternal para os irmãos: Rui, NIldinha, Tito, Lom, Dedinha, Noinha, Maria do Carmo e os dois Orlando.
Um beijo para os netos, sobrinhos e primos. Aos meus cunhados meu abraço para, Valter, Luiz, João e Guilherme.Aos genros, noras e cunhadas, nessa fila de pessoas, não poderia deixar de lembrar os nomes dos amigos, que por tantos anos preencheram os bons momentos da minha vida. Portanto lembro: Gilvan de Geni, Chico Borracha, Edgar e Ronaldo da receita, Clovinho, Prof. Luiz Paraíba, Joãozito, Josevaldo, Sólon Almeida, Jorge do Detran, Djalma da Sucan, Prof. Mendes, Renato de Nô, Nicó já falecido, Prof. Cici, Inaldo de Zé Biau, seu Arnaldo Andrade e outros que não citei.
Em um bom sentido, os tenho como pessoas de bom grado que fazem parte da minha história e da minha amizade. Como o amanhã é outro dia, todos vocês serão lembrados. Quando lerem esse livro ficando na lembrança, junto com o poeta que os fez lembrar.
O meu sincero abraço.
Agenor Otavio Oliveira
EDNA PAIVA Escritora
Sendo celeiro de pessoas com a verve aguçada para a música, letra e artes, Itabaiana, com reduto em Campo grande e destaque para a família Almeida, sempre nos surpreende.
Conheço Agenor Otávio desde minha infância, onde na feira de Itabaiana ele comerciava sapatos junto com seus familiares verdadeiros artezões, mestres nas artes de fazer couro arreios, selas, alpargatas e outros.
Ele canta em versos e prosas os seus dois amores: seu torrão natal, Itabaiana; e a grande prole, os seus filhos amados! Com isso ganha a cultura paraibana mais um intelectual das artes, que foi buscar na simplicidade de sua verve fecunda a maneira de dissertar seu imensurável amor.
EDNA PAIVA
Escritora
Reginaldo Alves de Araújo / Presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras
Agenor Otávio de Oliveira, nascido na cativante Itabaiana, cidade localizada na região da caatinga do glorioso Estado da Paraíba, no belíssimo Nordeste do Brasil, mergulha com sucesso na literatura com este livro de versos louvativos ao seu torrão natal, à geografia local e ao povo itabaianense que tanto ama.
Nem sempre o talento literário, no tadamente o que abraça o caminho da poesia, consegue coadunar a realidade e imprimi-lo a sua própria inspiração. Agenor, neste particular, entra como exceção, pois, nesta obra se impõe na belíssima arte do “dizer” na poesia, como um dos poucos que receberam um toque mágico da inspiração.
O leitor atento, numa deliciosa leitura, perceberá que o poeta itabaianense verseja como se fosse o solfejar de uma linda melodia, buscando ora no firmamento, ora no chão ornado da natureza banhado pelo rio Paraíba o que Deus criou de mais fascinante para comparar com os dotes formosos de sua inesquecível Itabaiana, num amplexo telúrico extraordinário.
Nos sonhos de Agenor Otávio de Oliveira estão presentes a boemia, a seresta e as românticas madrugadas do lugar e por fim, como se fosse uma tela ilustrativa, ele revive os versos imortais do fabuloso poeta itabaianense ZÉ da LUZ.
Parabéns Itabaiana.
Com os meus aplausos.
Reginaldo Alves de Araújo
Presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras
ANTONIO COSTTA.
Eu vou dizer uma coisa/ e não é demagogia/ eu não sou de Itabaiana/ mas vivo aqui todo dia;/ e a cada dia que passa/ eu sinto mais alegria!
Cheguei aqui para morar numa manhã de janeiro de 2001, de mãos dadas com minha esposa Neide e a minha filha Letícia Pillar. Mas confesso que não imaginei que estaria desembarcando nossos sonhos numa cidade que além de ser a “Rainha do Vale do Paraíba”, é também, sem dúvida alguma, “O Reino da Poesia”.
E não poderia ser diferente, pois a terra que serviu de berço para o inesquecível autor de “Brasil Caboclo”, o poeta Zé da Luz; que viu o mestre Sivuca nascer e aprender tocar acordeom; ela também serviu de berçário para vários outros admiráveis poetas que infelizmente continuam no anonimato, ou no semi-anonimato, a não ser pela disposição de alguns em publicar seus poemas nos periódicos locais. É uma pena, pois o talento poético que aflora de Itabaiana o Brasil precisa conhecer.
Mas de vez em quando um milagre acontece no meio literário, pois para felicidade geral dos amantes da poesia, alguém publica um livro. E desta vez a grata satisfação vem do poeta Agenor Otávio, de 67 anos, que está se preparando para lançar o seu primeiro livro: MEMÓRIAS DE ITABAIANA E MINHAS POESIAS. Nos transmitido, através de seus versos, juventude e entusiasmo. Fazendo-nos lembrar do personagem Dom Quixote, caminho a fora, a pregoar justiça e esperança aos moradores da terra! É ai que nós vemos que a alma de um poeta é iluminada, indiferentemente da idade. Pois não consigo olhar para o poeta Agenor Otávio e não ver nele um jovem descobrindo os encantos da poesia! Poesia que por sinal é uma relíquia, um tesouro que não mais se encontra em qualquer lugar; pois fazer poesia com romantismo nos dias atuais não é fácil. E Agenor vem nos falar, de maneira antológica, de uma tal “Lua Branca”, “eterna em seu brilhar/ com seu brilho que avança/ refletindo sobre o mar”. Ainda é possível encontrar jóias em Itabaiana e diga-se de passagem, não são raras na verve deste poeta. Veja só esta estrofe do “Jovem” velho poeta:
“Ah! Se eu fosse um beija-flor
Mesmo assim tão pequeno
E você uma linda flor
Molhada pelo sereno
Para eu viver te beijando
Com o nosso amor envolvendo”
E como todo mundo que nasce em Itabaiana é doente de amor pela sua terra natal, entre Agenor Otávio e a sua cidade esse caso de amor é crônico. De tal forma que ele escreve:
“A esta terra amada
Entrego o meu coração
Até a última palavra
E a derradeira visão
Entregarei minha alma
E o corpo ao frio chão”.
Sem falar na emoção que sente quando nos fala da velha gameleira, dos curtumes, das sapatarias, das cirandas, das lapinhas, da grande feira de gado do Alto dos Currais, enfim, de um tempo de glória que não volta mais.
O poeta, feito massapê agarrado a terra, imaginando ter que partir um dia e deixar para sempre a sua “Rainha do Vale”, ele escreve:
“Se eu soubesse que morria
Jamais teria nascido
Que pena faz deixar este universo
Onde tudo é colorido
As saudades deixo para todos
E a tristeza levo comigo”
Não importa se a sua poesia é simples e popular; o importante é que o poeta canta o amor com sinceridade e a sua terra brejeira como se fosse o melhor lugar do mundo!
Parabéns, meu “jovem” poeta de 67 anos, Agenor Otávio!
Que Deus te abençoe e que você continue surpreendendo a todos com o seu belo dom poético.
Itabaiana, 03 de Março de 2006.
ANTONIO COSTTA.
Maria José Oliveira Batista
Agenor Otávio Oliveira
Poeta “popular” itabaianense, bastante conhecido por seu jeito peculiar de amante dos prazeres da vida e das belezas naturais que o mundo oferece, descobriu, há algum tempo, o gosto pela poesia buscando inspiração na natureza, nos sentimentos e lembranças de sua vida, simples, porém marcada por fatos e acontecimentos que envolveram pessoas, lugares e emoções, traduzidos em versos que expressam uma certa irreverência e ao mesmo tempo tocam a sensibilidade no que se refere a momentos, vividos que cola fundo em seu coração e se transforma em poesia, sem se importar com a simplicidade dos versos que explodem em sua mente e enche a alma e o coração de uma vontade incontida de partilhar com quem possa entender o que lhe vai no íntimo, e mostrar que vale a pena viver e buscar a felicidade nas pequenas coisas que nos fazem melhor e a vida mais amena, apesar da adversidade porque o mais importante é jamais desistir do sonho e sim, acreditar que podemos torná-lo realidade.
Maria José Oliveira Batista
10/03/2006